sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Feliz 2011

A todos os nossos dirigentes, filiados, amigos
A todos os cidadãos portugueses
incluindo os nossos adversários

formulamos votos de um Feliz Ano Novo de 2011,
que saibamos dar as mãos para lá de todas as nossas diferenças

para ajudar o nosso Portugal a superar a difícil situação verificada neste final de 2010.

recurso apresentado no Tribunal Constitucional

Acompanhe a evolução da situação no blogue oficial LuisBotelho2011. Não desistiremos de lutar até ao fim pelo direito de participar nas eleições presidenciais 2011.

Conquistado esse direito com o apoio expresso de 7907 cidadãos, não pode perder-se na secretaria o que se conquistou pela vontade do povo português. Nem Salazar, em 1958, se atreveu a impedir o Gen. Humberto Delgado de se apresentar a eleições presidenciais.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

uma escola para Angola

Em meados do mês de Outubro, lançámos um apelo a doadores disponíveis para ajudar a reconstrução da escola da missão da Kamela-Tchindjenje, na província de Huambo - Angola.

«De visita a Angola, em Fevereiro e Julho deste ano, conheci e decidi ajudar financeiramente a reconstrução de uma escola. Tendo funcionado por largos anos, a destruição da guerra-civil obrigou a desactivar, tal como sucedeu à própria missão onde funcionava - a missão da Kamela no município de Tchindjenje, província de Huambo e diocese de Benguela, em Angola. A capacidade desta escola pode chegar aos 840 alunos, distribuídos por 3 turnos, e 8 salas de 35 alunos em cada uma, pelos padrões locais.»
... mais informação aqui

Conforme prometido, no final de Novembro foi contabilizado o total de donativos recebidos e da soma de 743,25 euros foi hoje dada ordem de transferência para os Missionários Saletinos responsáveis pela missão.

Em nome dos padres saletinos e dos 840 «meninos do Huambo» que no futuro irão beneficiar daquelas salas, a todos os doadores e a quantos fizeram circular o apelo, deixamos um caloroso DA PANDULA («Obrigado» em Umbundu).

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Listagem dos donativos:

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Comprovativo da transferência para a conta dos missionários saletinos:
ref. PGE 0940 0000 0771 2

(aguardando doc da CGD)


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carga das primeira chapas adquiridas em Benguela
com o valor do nosso primeiro donativo


P.e Ilídio e P.e Mateus dão uma mão na carga das chapas à porta da
"casa do escolasticado" no vale do Cavaco, rumo ao Tchindjenje (Huambo)

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

mil pessoas na missa de exéquias de 17 crianças vítimas do aborto

Mais de 1000 pessoas assistiram na catedral de Lansing, no passado dia 20, a uma missa celebrada pelo Bispo por intenção de 17 crianças vítimas de aborto, achadas no lixo por um activista pro Vida. A seguir, os restos mortais foram a enterrar num cemitério católico.


“Hoje choramos como Raquel pelos seus filhos; choramos ao ver que alguns procuram destruir Jesus nestes seus pequenos irmãos e irmãs" pregou o Bispo Bishop Earl Boyea. “No entanto, não sofremos apenas com a dor de Nosso Senhor, sofremos pelas próprias crianças, cujas vidas foram queridas por Deus, cuja dignidade foi concedida por Deus e cuja missão e destino apenas Deus conhecia”


Fontes:

terça-feira, 23 de novembro de 2010

A magia das datas históricas e a primeira República

por Aires Gameiro
Lisboa, 18 de Novembro de 2010


Para não deixar morrer o passado comemoram-se datas milenares, seculares e outras. Dois mil anos da Redenção, 500 da descoberta do Brasil, 200 das Invasões Francesas, 100 da I República, e em breve 500 da Diocese do Funchal (2014) e os 100 das Aparições de Fátima (2017), etc., etc. Congressos, Colóquios e Encontros sucedem-se de forma vertiginosa. Neles centenas de investigadores recompõem as nossas representações sociais da história recente ou distante.

Neste ano os eventos da I República tem sido passados a muitos pentes finos com novos dados, novas desocultações, avaliações e interpretações. Em vários desses encontros em que participei, entre os quais o Colóquio de História Militar , surgiram posições laudatórias, críticas impiedosas e posições intermédias. Sem fazer reportagem deixaria algumas menos faladas.

A República prometeu democracia e não deu voto às mulheres nem aos anafabetos, excluindo logo cerca de 70% dos cidadãos. Nunca foi por isso legitimada. Ou como foi referido: a democracia é o sistema de governo que permite que o demitam com eleições. Prometeu liberdade mas foi intolerante para grandes camadas da população. Prometeu reduzir o analfabetismo mas não cumpriu. Prometeu descentralização e quase não passou de Lisboa.

Por outro lado cometeu vários erros crassos difíceis de compreender mesmo à luz desse tempo. Criou rupturas com os militares entregando a sua defesa a forças marginais da Carbonária e por isso foi a revolução mais sangrenta do século XX com 73 mortos. Práticamente foi uma revolução de um partido, o Republicano, da Maçonaria, da Carbonária e de militares de baixa patente.

Criou rupturas com a Igreja que levaram a excessos de parte a parte; e não apenas com a Igreja, com toda a religião com excepção da “religião republicana”, as suas procissões laicas de círios destinados a substituir as católicas. A religião, menos a republicana, devia acabar no espaço português, ponto final. Daí, em parte, a raiva maçónica quando surgiram a afirmação de católicos e o fenómeno Fátima. Rompeu com os operários por serem analfabetos e não proprietários...

Talvez um dos maiores erros foi o da entrada na I Grande Guerra embora o facto tenha trazido o benefício de não perder as colónias. Resumindo o erro teria sido: entrou na guerra sem preparação militar, sem armas, sem transportes, sem mantimentos, sem fardamento, sem enquadramento e, pior de tudo, sem apoio do país real. Todos estes erros por vontade da França deviam ser remediados pela Inglaterra que só remediou alguns a contra-gosto. E por isso, também em parte segundo alguns, o massacre dos oito mil mortos só num dia em La Lys. Vingança dos ingleses?

A I República tinha um sonho messiânico de regenerar toda a sociedade e por isso decretou com a ajuda de alienistas geniais como Miguel Bombarda, Júlio de Matos, e outros que vários grupos sociais eram mesmo degenerados mentais. Para começar as mulheres eram as primeiras que não conseguiam ser livres das influências “nefastas” da Igreja e por isso não podiam votar. O “povo” era analfabeto e só depois de regenerado podia participar na República. Mas os mais degenerados mentais de todos eram os jesuítas, não regeneráveis, a encerrar. Daí o anti-jesuitismo mais virulento que o anti-congreganismo e o anti-clericalismo. Tantos inimigos, para os republicanos!

Afirmação de António Sérgio tem pleno cabimento: a República não conseguiu fazer a República; e isso devido ao erro de a República dever ser dos republicanos (Afonso Costa) e não de todos os portugueses como queria António José de Almeida, como foi sendo e até para muitos monárquicos. E qual teria sido um dos maiores benefícios da República: a separação da Igreja do Estado. “Quando isso acontecer está perto a vossa libertação”(Jesus Cristo no Evangelho).

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Papa convida Igreja inteira a rezar pela “vida nascente”

CIDADE DO VATICANO, domingo, 14 de novembro de 2010 (ZENIT.org) - No próximo sábado, 27 de novembro, Bento XVI presidirá, na Basílica de São Pedro, às Primeiras Vésperas do Advento e a uma vigília de oração pela vida nascente.

Assim anunciou o próprio Papa hoje, depois da oração do Ângelus, durante as saudações aos peregrinos reunidos na Praça de São Pedro.

Esta iniciativa, explicou o Pontífice, "está em comum com as igrejas particulares do mundo inteiro" e o seu desenvolvimento foi indicado "também nas paróquias, comunidades religiosas, associações e movimentos".

"O tempo de preparação para o Santo Natal é um momento propício para invocar a proteção divina sobre todo ser humano chamado à existência, também como agradecimento a Deus pelo dom da vida, recebido dos nossos pais", afirmou.

Esta convocação já foi seguida por várias dioceses, entre elas a arquidiocese de Sevilha. Seu titular, Dom Juan José Asenjo, convocou por carta todos os sacerdotes, consagrados, delegados diocesanos, presidentes de movimentos e grupos apostólicos de sua diocese.

Em sua carta, informa que o cardeal Antonio Cañizares, prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, e Dom Ennio Antonelli, presidente do Conselho Pontifício para a Família, transmitiram à Conferência Episcopal Espanhola o desejo do Papa de que se realizem atos similares em todas as dioceses.

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Em Portugal, até ao momento, temos informação da realização desta vigília de oração pela vida nascente apenas em Lisboa e no Porto.

domingo, 14 de novembro de 2010

uma injustiça cara

Desconfiamos dos políticos quando correspondemos às suas "queixas" e não ouvem. Por exemplo, este ano e também no ano passado e quando se discutiu o P.E.C. em maio, queixam-se do défice orçamental e nós propusemos uma medida que, além de contribuir para a sua redução, atacava uma gritante injustiça.

Propusemos que o estado começasse a não pagar o segundo, terceiro e quarto abortos feitos no SNS. Claro que também somos contra o primeiro mas... era um passo no sentido certo, também capaz de poupar alguns milhões de euros, atendendo ao numero de abortos reincidentes infelizmente verificados. Todos sabem que o aborto livre se transformou num método "anti-concepcional" de facto, como bem têm denunciado alguns Directores de Serviços de Obstetrícia de hospitais públicos: Lisboa, Guimarães, Porto...

Mas não - ideologie oblige! e os bebés portugueses continuam a ser sacrificados no altar da loucura ideológica do sanguinário lóbi gay que tomou conta do estado portugay's.

É necessário mudar de rumo, mudar de políticos e políticas!

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

objectivamente falso

por Nuno Serras Pereira

Hoje, numa entrevista ao semanário SOL, o Senhor D. Jorge Ortiga, Arcebispo de Braga e Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, diz o seguinte: “Ao olhar para o passado do PR (Cavaco Silva), vejo que desempenhou a sua missão dentro daquilo que a Constituição lhe permite e também numa linha de defesa dos valores e interesses de todos”. Ora esta afirmação é objectivamente falsa. De facto, ao promulgar “leis” injustas como a que admite a procriação artificial, o congelamento e experimentação letal em pessoas humanas na sua etapa embrionária, a clonagem das mesmas; a que liberaliza o aborto até às 10 semanas; a que “legaliza” o pseudo-casamento entre pessoas do mesmo sexo e a que retira aos pais o direito de educarem os seus filhos expondo-os obrigatoriamente a uma deformação sexual perversa nas escolas o presidente atacou os valores, designadamente os não negociáveis, e cooperou formalmente na agressão sanguinária às mais vulneráveis, indefesas e inocentes pessoas nascituras através dos mais de cinquenta mil abortos, feitos ao abrigo dessa “lei” e também da incontável multidão de pessoas embrionárias chacinadas em laboratórios terroristas e, ainda, através da dissolução da família fundada no matrimónio indissolúvel entre um homem e uma mulher e do arrebatamento aos pais do direito a educarem os seus filhos.

Acresce que o presidente podia ter recorrido ao poder de veto, podia dissolver a assembleia da república – uma vez que o regular funcionamento das instituições estava em causa em virtude do ataque prometaico aos mais elementares e fundamentais direitos humanos, podia ter renunciado ao cargo. Importa ainda sublinhar que a constituição não pode, de modo algum, substituir-se à consciência, ao direito natural e aos Direitos de Deus.

Ao expressar-se deste modo, o Senhor Presidente da Conferência Episcopal confirma nos seus gravíssimos pecados o “católico” (ele diz-se católico praticante!), induz os fiéis em erro, bem como as demais pessoas que lerem a entrevista. Por outras palavras, provoca um grave escândalo com consequências nefastíssimas na salvação das consciências.

Claro que pode dar-se o caso de o jornal não ter entendido e portanto não ser fiel ao que o Senhor Arcebispo realmente disse. Mas se assim for é necessário um desmentido rápido e formal.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

é urgente a Vida, é urgente

Passamos pelas coisas sem as ver,
gastos, como animais envelhecidos:
se alguém chama por nós não respondemos,
se alguém nos pede amor não estremecemos,
como frutos de sombra sem sabor,
vamos caind
o ao chão, apodrecidos.




Eugénio de Andrade

casais gay podem aceder ao apadrinhamento civil?

Segundo notícia hoje divulgada na rádio, na interpretação do Ministério do Trabalho e Segurança social os casais gay não poderão candidatar-se ao "apadrinhamento civil". Esta possibilidade seria uma variante a figura da adopção para a qual aqui em devido tempo alertámos e conseguimos "incomodar" os representantes de mais de 3 milhões de cidadãos com propostas de moções, bastantes das quais chegaram a ser aprovadas.

No entanto, alguns juristas são de opinião que a letra da lei abre a porta àquela possibilidade, a qual não deixará de ser aproveitada. Por esta via - cientes da força do argumento económico - deixará de haver ocasião para novos processos "Casa Pia" para os pedófilos que continuam à solta. Tudo se passará paredes-adentro e com a concordância comprada de muitos "apadrinhados", explorada sem escrúpulos a fragilidade da sua situação emocional e familiar.

Esquisito é que em alguma imprensa escrita esse dado sensível seja deixado completamente de lado... poe exemplo no JN. Felizmente o diário IOL e outros não deixam escapar este aspecto.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

direitos fundamentais da União Europeia



















Bem podem proclamar aos quatro ventos os tais "direitos fundamentais" da União Europeia.
«Artigo 1. o
Dignidade do ser humano
A dignidade do ser humano é inviolável. Deve ser respeitada e protegida.»

... mas o ser humano no ventre da sua mãe pode ter a sua dignidade violada, desrespeitada e desprotegida - até às 10, 12, 14 semanas, conforme o desejo arbitrário do legislador iníquo!


«Artigo 2. o
Direito à vida
1. Todas as pessoas têm direito à vida.»

... mas os já nascidos é que se arrogam o direito de proclamar quem convém ser considerado «pessoa» e quem não convém! São estas as novas «Invansões Bárbaras»!

Também na Constituição da República Portuguesa lemos:
«Artigo 24.
1. A vida humana é inviolável.»

... palavras bonitas, desmentidas pelos horrores da realidade! Há pouco tempo, quando apresentámos na RTP o primeiro tempo de antena em que apenas levantámos a ponta do véu sobre a realidade do aborto provocado, disseram-nos:
- O vosso tempo de antena... aquilo é horrível!
Respondemos qualquer coisa como isto:
- Claro que é. Andamos há anos a dizer exactamente isso.…

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Ninguém acredita em palavras ocas, em príncipios constitucionais grandiloquentes, mas inconsequentes. O grande défice que enfrentamos é um défice de Valores e de Verdade!

O bebé daquele azulejo, exposto no parque de Belém - Lisboa - frente ao Mosteiro dos Jerónimos, bem pode clamar pelo seu "direito à vida". Na prática, já poucos são os países da Europa em que os bebés vêem respeitado o seu direito absoluto à Vida que receberam no momento da concepção.

É por estas e por outras que a credibilidade dos políticos está como está! E é também por esta falta de credibilidade dos governantes que o nosso crédito externo anda mais baixo do que nunca.

E o povo que os escolheu também vai assumir a sua responsabilidade, querendo ou não, pagando o preço pelas escolhas que fez... inclusivé em referendo!

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

contra-natura?

Pode um limoeiro de repente "sentir-se" videira e... começar a dar uvas? Poder, pode. Mas há-de continuar a dar limões ou nada até ao fim da vida.

Certo é que este pacato limoeiro (que por agora pede anonimato) rodeado desde sempre de viçosas videiras, começa a sentir-se membro de outra espécie e até começa a dar uvas. Irá a administração vitivinícola (serviços de cadastro do Instituto do Vinho e da Vinha) ter a mesma solicitude que o Registo Civil, com a nova lei do género-sócrates, e atender a sua pretensão de mudar de espécie?

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Só para o governo português é que, por uma mão-cheia de votos, um homem se pode tornar numa mulher e uma mulher num homem. Para tanto basta preencher uns papéis no Registo Civil.

A natureza que se cuide...
... está visto que não é "moderna"!

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Um terço das eutanásias sem consentimento

Como resultado de um estudo realizado na Flandres, sabemos hoje que mais de 30% das Eutanásias ali feitas, não obtiveram o consentimento explícito do paciente. Segundo números de 2009, 142 pessoas forma mortas “com um pedido explícito do próprio" mas 66 pessoas foram mortas sem esse pedido. E em 77,9% destes casos, a questão não foi sequer discutida com o paciente.

Receia-se, além disso, que por receio de complicações judiciais apenas 1 em cada 4 eutanásias sejam realmente reportadas oficialmente como tal pelos médicos. A verificar-se tal estimativa, o total de mortes por eutanásia, só na região da Flandres, não seria de 208 mas cerca de oitocentas pessoas num ano. Além disso, a prática tem vindo a aumentar, registando-se um incremento dramático de 40% de 2008 para 2009.

A preocupante conclusão é que, para reduzir custos com cuidados de saúde aos mais idosos e/ou vulneráveis da sociedade ou por outra qualquer razão, o Estado está a eliminar as pessoas!

Queremos nós também isto?
Querem isto os nossos idosos?
É isto o que queremos para Portugal?


Mais informação (em inglês) aqui e aqui.

"ObamaCare" pagará abortos nos EUA

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus!

(artigo censurado e confiscado pela Polícia Federal brasileira - só por isso merece a mais ampla divulgação pelo PPV: somos pela vida, somos pela verdadeira Liberdade!)

por D. Luiz Gonzaga Bergonzini, Bispo de Guarulhos - Brasil

Com esta frase Jesus definiu bem a autonomia e o respeito, que deve haver entre a política (César) e a religião (Deus). Por isto a Igreja não se posiciona nem faz campanha a favor de nenhum partido ou candidato, mas faz parte da sua missão zelar para que o que é de “Deus” não seja manipulado ou usurpado por “César” e vice-versa.

Quando acontece essa usurpação ou manipulação é dever da Igreja intervir convidando a não votar em partido ou candidato que torne perigosa a liberdade religiosa e de consciência ou desrespeito à vida humana e aos valores da família, pois tudo isso é de Deus e não de César. Vice-versa extrapola da missão da Igreja querer dominar ou substituir-se ao estado, pois neste caso ela estaria usurpando o que é de César e não de Deus.

Já na campanha eleitoral de 1996, denunciei um candidato que ofendeu pública e comprovadamente a Igreja, pois esta atitude foi uma usurpação por parte de César daquilo que é de Deus, ou seja o respeito à liberdade religiosa.

Na atual conjuntura política o Partido dos Trabalhadores (PT) através de seu IIIº e IVº Congressos Nacionais (2007 e 2010 respectivamente), ratificando o 3º Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH3) através da punição dos deputados Luiz Bassuma e Henrique Afonso, por serem defensores da vida, se posicionou pública e abertamente a favor da legalização do aborto, contra os valores da família e contra a liberdade de consciência.

Na condição de Bispo Diocesano, como r e s p o n s á v e l pela defesa da fé, da moral e dos princípios fundamentais da lei natural que – por serem naturais procedem do próprio Deus e por isso atingem a todos os homens -, denunciamos e condenamos como contrárias às leis de Deus todas as formas de atentado contra a vida, dom de Deus,como o suicídio, o homicídio assim como o aborto pelo qual, criminosa e covardemente, tira-se a vida de um ser humano, completamente incapaz de se defender. A liberação do aborto que vem sendo discutida e aprovada por alguns políticos não pode ser aceita por quem se diz cristão ou católico. Já afirmamos muitas vezes e agora repetimos: não temos partido político, mas não podemos deixar de condenar a legalização do aborto. (confira-se Ex. 20,13; MT 5,21).

Isto posto, recomendamos a todos verdadeiros cristãos e verdadeiros católicos a que não dêem seu voto à Senhora Dilma Rousseff e demais candidatos que aprovam tais “liberações”, independentemente do partido a que pertençam.

Evangelizar é nossa responsabilidade, o que implica anunciar a verdade e denunciar o erro, procurando, dentro desses princípios, o melhor para o Brasil e nossos irmãos brasileiros e não é contrariando o Evangelho que podemos contar com as bênçãos de Deus e proteção de nossa Mãe e Padroeira, a Imaculada Conceição.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

27 de Novembro - igreja pela vida

Hoje mesmo, pelas 13h00, celebra-se a primeira missa na "casa da Nazaré", sede da "Associação Mãos Erguidas" em Lisboa, frente a clínica dos Arcos, rua da Mãe d'Água, perto da Praça da Alegria. "Aparece e traz gente com Fé"!

No próximo dia 27 de Novembro, sábado, conforme já informámos há algum tempo, estão todos os católicos convidados a rezar com o Papa e com os Bispos na «vigília pela vida nascente». No Porto, sabemos que este momento de oração decorrerá na Sé pelas 21h30. Em Lisboa, será no Mosteiro dos Jerónimos, à mesma hora. Não temos informação sobre iniciativas correspondentes noutras dioceses mas, em princípio, deverão acontecer também pelas 21h30 nas sés catedrais. Quem não puder deslocar-se aí, poderá tentar aceder a transmissão web (ainda não confirmada) a partir do sítio do Vaticano em http://www.vatican.va/phome_po.htm.

cf ACI: O presente mês de Outubro foi declarado "Mês do Respeito pela Vida" ante ameaças como o aborto.

PAPA apela a uma nova geração de políticos “sem complexos”

PAPA ADVOGA POR NOVA GERAÇÃO DE POLÍTICOS CATÓLICOS

“SEM COMPLEXOS”

Mensagem à Semana Social na Itália

REGGIO CALABRIA, sábado, 16 de Outubro de 2010 (ZENIT.org) – Bento XVI advogou por uma nova geração de políticos católicos “sem complexos de inferioridade”, em uma mensagem enviada nessa quinta-feira à 46ª Semana Social dos Católicos Italianos.

Na carta lida aos congressistas, na localidade de Reggio Calabria, o Papa, recordando o tempo de crise, lança um apelo “para que surja uma nova geração de católicos, pessoas interiormente renovadas que se comprometam na actividade política sem complexos de inferioridade”.

“Esta presença, certamente, não se improvisa – afirma o pontífice –: é o objectivo ao que deve mirar um caminho de formação intelectual e moral que, partindo das grandes verdades em torno a Deus, ao homem e ao mundo, ofereça critérios de juízo e princípios éticos para interpretar o bem de todos e de cada um”.

Por sua parte, o pontífice alenta a Igreja na Itália a “se empenhar na formação de consciências cristãs maduras, quer dizer, alheias ao egoísmo, à cobiça de bens e à ânsia de carreira e, em contrapartida, coerentes com a fé professada, conhecedoras das dinâmicas culturais e sociais deste tempo e capazes de assumir responsabilidades públicas com competência profissional e espírito de serviço”.

“O compromisso sociopolítico, com os recursos espirituais e as atitudes que requer, é uma vocação alta, à qual a Igreja convida a responder com humildade e determinação”, conclui.

Fonte: zenit.org

sábado, 23 de outubro de 2010

Bem comum versus plutocracia

Por indicação da Prof.ª Maria Paula Fontoura, seguimos pelo sítio da "Distributist review" até deparar com esta pertinente e actual análise da tensão Bem-Comum x Plutocracia no contexto dos direitos de propriedade intelectual nos Estados Unidos. Leitura recomendada: do sítio e do artigo.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

o ensurdecedor grito silencioso - 22 de Outubro, 19h55 na RTP1

Certo dia, alguém pediu: espalhem imagens dessas [mostrando rostos e restos mortais de bebés abortados] com a frase: “aqueles que ninguém quis amar”. Sempre que, na história, o homem explorou, escravizou ou eliminou o seu irmão, preparou-se para o crime convencendo-se e procurando convencer os outros da não-humanidade da sua vítima. Também assim acontece hoje com os bebés ainda não nascidos. Impôs-se uma espécie de «censura prévia» o todo aquele que pretender levantar o véu e denunciar a maior injustiça do nosso tempo, a maior violência jamais praticada sobre um grupo humano sem voz própria.

Para não enfrentar o coro da indignação cúmplice com os interesses abortistas, os próprios movimentos pro Vida caem amiúde numa auto-amputação discursiva, renunciando ao argumento mais forte em sua posse: um argumento que vai direito ao sentimento inato da solidariedade humana residente nos corações ainda não empedernedidos, mas de carne.

Não podemos continuar a ocultar dos portugueses a luta desesperada pela sobrevivência, o grito silencioso de um bebé abortado nos Estados Unidos, registado por um ecógrafo de ultrassons. Não podemos continuar a não mostrar os rostos humilhados de seres humanos sacrificados inapelavelmente pelo egoísmo totalitário vigente. Por isso, após profunda reflexão e conscientes da onda que contra nós se levantará, no tempo de antena a que, por lei, temos direito, o PPV vai mostrar tudo - mostrar o que é o aborto; mostrar o coração palpitante, o desespero e, finalmente, o rosto humilhado das suas vítimas - os bebés não nascidos.

Aos abortófilos indignados, mas que alegam tratar-se de "um monte de células" perguntaremos: que diferença faz mostrar estas "células mortas" e outras células manipuladas em laboratório e que a televisão frequentemente nos mostra? Se o que mostraremos não é humano, porque se revoltam? Se é humano, porque não havemos de o mostrar ao mundo, como amiúde nos mostram as vítimas dos campos de extermínio nazis - para que a história daquelas monstruosidades não se repita?

Há que mostrar estas imagens, finalmente, por duas grandes razões: primeiro, porque elas nos mostram a Verdade, a verdade mais inconveniente dos tempos que vivemos. E a segunda razão é esta: para que a Verdade nos liberte a todos do maior demónio do nosso tempo; para que os nossos corações de pedra se transformem em corações de carne e, pela via da Justiça, demos finalmente as mãos a toda a Humanidade.

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De acordo com a agenda já oficialmente marcada e confirmada pela RTP, no dia 22 de Outubro, sexta-feira, pelas 19h55, será emitido pela RTP1 um excerto do filme "The silent scream" durante o tempo de antena do PPV. Na RDP - Antena1, a versão radiofónica do mesmo tempo de antena radiofónico irá para o ar pelas 13h55 do dia 25 de Outubro, 2ª feira.

Passe palavra e assista - ao vídeo e à onda contrária que se adivinha. Advertimos as pessoas mais susceptíveis para a parte mais chocante do vídeo, devidamente identificada por um círculo vermelho e antecedida por uma mensagem de advertência.

Dom Beni - os bispos brasileiros que não calam

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

o fácil e o difícil - comunicado do PPV

Senhor primeiro-ministro,

Apreciámos muito certas partes do seu discurso do centenário da República. Que verdadeiro patriota não há-de regozijar-se por ouvir a voz do chefe do governo juntar-se, enfim, às de todos aqueles que1 vêm alertando contra os malefícios do facilitismo na sociedade portuguesa?

No magnífico exercício de estilo antitético, em que contrapôs o «fácil» e o «difícil», os portugueses terão apreciado comovidos a humildade da sua autocrítica. A muitos não terá escapado a subtileza da alusão ao contraste entre o seu primeiro ano de governação e todos os seguintes quando disse qualquer coisa como isto “fácil é entrar pela demagogia” (em finais de 2006) contrapondo: “difícil é governar”.

Mas, talvez por falta de tempo, faltaram algumas antíteses importantes. Com o devido respeito, permitimo-nos sugerir-lhe ainda estas.

«Fácil é agradar a minorias fracturantes, aprovando-lhes o “aborto a pedido”, o “casamento gay”, a “mudança de sexo”, o “divórcios simplex”;

difícil é governar para as pessoas concretas, governar a sério... para a maioria.»


«Fácil... é pedir dinheiro emprestado para vaidades políticas e mandar a conta às gerações seguintes;

difícil é credibilizar um país, responsavelmente, gastando do que se tem para aquilo de que se precisa.»


«Fácil... é ir dizendo a cada momento aquilo que mais convém para manter o poder;

difícil é dizer sempre a Verdade ao povo.»


E para que note como o seu notável discurso nos impressionou, aqui fica também uma pequena reflexão em face da tibieza que por vezes sentimos a rondar o nosso campo pro Vida:

«Fácil é culpar só o governo PS pelo descalabro da protecção legal à vida e à família em Portugal;

difícil é reconhecer o quanto para esse resultado concorreu o colaboracionismo de alguma hierarquia católica». Não admira que, em pleno cinco de Outubro, o Senhor primeiro-ministro até «vá à missa» do cardeal D. José Policarpo2.


Parece-nos, enfim, que mais importante do que a facilidade ou dificuldade dos caminhos, é a finalidade aonde esses caminhos nos levam. E a capacidade de conduzir os povos pelas veredas da Justiça, longe dos abismos, em direcção ao melhor destino possível, ao bem comum, seria a marca do bom primeiro-ministro... de que ainda carecemos.

Portugal pro Vida

Direcção Política Nacional


1 principalmente o programa “plano inclinado” de Mário Crespo na SIC

2 http://www.rr.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=95&did=122913

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Botelho desafio Alegre para jantar debate em Guimarães

O candidato presidencial pro-Vida, Luís Botelho, tem vindo a convidar outros candidatos para jantares-debate a realizar em Guimarães, cidade-berço de Portugal. O primeiro destes jantares-debate deverá acontecer já na próxima sexta-feira, dia 8 de Outubro pelas 22h00, com Manuel Alegre, de visita nesse dia à cidade-berço.

Espera-se que o candidato que em 2006 se afirmava "da cidadania" aceite o repto e não se furte ingloriamente às suas responsabilidades cívicas e democráticas.

Os apoiantes de uma ou outra candidatura podem fazer a sua reserva através do seguinte número de contacto, indicando o candidato que apoiam:
.... tmv. 967.014.648 - Sr. Luís Paiva

Serão aceites não mais de 40 inscrições para cada lado.

Aborto e presidenciais brasileiras 2010. Dilma x Vida



e Dilma Rousseff vai mesmo ter de ir explicar-se à 2ª volta!

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Zilda Arns


“Como os pássaros, que cuidam de seus filhos ao fazer um ninho no alto das árvores e nas montanhas, longe dos predadores, das ameaças e dos perigos e mais perto de Deus, devemos cuidar de nossos filhos como um bem sagrado, promover o respeito a seus direitos e protegê-los.”

cit. do blogue "o Arcanjo no ar"

Zilda Arns (1936-2010)

três mentiras de Hollywood

cit. do sítio: Valores Inegociáveis (via infovitae)

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

dois médicos presidenciáveis dois

Já se perfilam dois médicos para as próximas eleições presidenciais:
Fernando Nobre e Defensor Moura.


Haverá sinal mais eloquente...
... de que a República Portuguesa está doente?

o sexo dos anjos(?)


O Presidente da República bem pode promulgar leis fracturantes na condição de que a "situação" se concentre no essencial, isto é, no combate à grave crise que nos atinge.

Nanja. Que o Governo está genuinamente preocupado (literalmente) com o "sexo dos anjos(?)". O Governo está a trabalhar para os portugueses... desde que sejam transsexuais ou gays inclinados a "casar". É a agenda ILGA no seu melhor, e Portugal finalmente a entrar na modernidade... do "séc. XX".

Mas o Governo também se "preocupa" com a saúde e a educação, pois claro! Que os utentes do SNS estarão a ser vítimas do chamado "encarniçamento terapêutico", estarão a ser "bem" tratados demais e é preciso respeitar os seus direitos... assegurando o acesso universal à eutanásia. E na educação, é "preciso" acabar com "vícios" herdados do passado, atribuindo mais importância à tabuada que à desmistificação da IVG (vulgo aborto). "Valham-nos" aqui os famosos kits da APF para ajudar o estado socratino neste «grande salto em frente(?)».

O PSD mantém-se em pose de "defesa desesperada" (e desorganizada), limitando-se a pedir que os trans-sexuais sejam impedidos de "procriar". Como não tem uma orientação coerente* sobre esta, como sobre outras relevantes questões, dará, uma vez mais, liberdade de voto que é a forma moderna de "lavar as mãos" como Pilatos.

Com este (des)governo e este «bloco central» parlamentar, estamos quase como nos últimos dias de Constantinopla às mãos do turco... a palrar sobre o sexo dos anjos, enquanto o verdadeiro inimigo nos escala as muralhas.

Verdadeiramente "Solar", o artigo de José António Saraiva. Merece leitura.

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* será isto um sinal de desorientação?

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

27 de Novembro - uma data a fixar

WASHINGTON D.C., 28 Sep. 10 / 01:05 pm (ACI)

La Conferencia de Obispos Católicos de Estados Unidos (USCCB) alentó la participación de los católicos en todo el mundo en la próxima "Vigilia por toda vida humana naciente" a celebrarse el próximo sábado 27 de noviembre, que el Papa Benedicto XVI a pedido realizar a los obispos en el comienzo del Adviento.

En una declaración publicada hoy, el Presidente del Comité de Actividades Pro-vida de la USCCB, Cardenal Daniel DiNardo, señala que octubre ha sido declarado como el "Mes de Respeto por la Vida" ante las amenazas como el aborto. En el texto alienta a "testimoniar constantemente el inestimable valor y la dignidad de toda vida humana a través de la amorosa preocupación por el bien de los otros".

"La pérdida de un solo niño y el dolor experimentado por su madre y su padre luego del aborto tiene que hacernos redoblas esfuerzos para terminar con el aborto legal", dice el Cardenal y recuerda la importante obra pastoral de la Iglesia Católica en Estados Unidos para enfrentar esta práctica anti-vida como el Proyecto Rachel para hombres y mujeres que han pasado por esta dolorosa y traumática experiencia.

Tras resaltar que la defensa de la vida es "una tarea urgente", el Purpurado recordó que "si dejamos que la dignidad de todo ser humano nos guíe en nuestras decisiones como votantes y como defensores de esto en el debate público, podremos con seguridad tener éxito en la creación de una sociedad más justa y humana".

Para el Cardenal DiNardo, el pedido del Papa Benedicto XVI "no tiene precedentes" al llamar a participar en la "Vigilia por toda vida humana naciente" y exhortó a "todos los católicos, en casa o de viaje por los feriados de Acción de Gracias, a hacer parte de esta especial oración, cuyo propósito de acuerdo a la Santa Sede es agradecer al Señor por su entrega al mundo y su Encarnación que elevó la dignidad de la vida humana, así como invocar la protección del Señor sobre todo ser humano llamado a la existencia".

Más información (en inglés): www.usccb.org/prolife/programs/rlp/10dinardo-stmt.pdf

«com profundo desprezo pela vida humana»

Outra das consequências da desvalorização da vida humana, resultante da liberalização do aborto, será a banalização do crime violento.

«O arguido actuou com o propósito de lhe tira a vida, com insensibilidade, indiferença e profundo desprezo pelo valor da vida humana»
in pág. 16, JN de 27.09.2010

Mutatis mutandis:
«Por opção(?) da mulher/mãe, o médico actuou com o propósito de lhe tira a vida [ao bebé concebido], com insensibilidade, indiferença e profundo desprezo pelo valor da vida humana»

Qual é, afinal, para o estado português, o valor da vida humana?

HOJE, EM PORTUGAL, NÃO HÁ DIREITO!

POR ISSO, PARA O PPV, 'A LUTA CONTINUA'.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Inverno Demográfico em França

França aumenta a idade de reforma de 60 para 62 anos e o argumento não podia ser mais esclarecedor: «para salvar o sistema de pensões».

Mas não nos iludamos com a cortina de fumo de quem nos quer esconder o óbvio.
Não se trata aqui de um Sarkozy «inflexível» mas de um Inverno Demográfico «inexorável»!

terça-feira, 21 de setembro de 2010

os caloiros e o défice

Através da janela, vejo o futuro deste país praxar e ser praxado nos prados do campus.
E penso comigo - sabereis o que vos espera?

Tereis consciência de que, enquanto eu e vós nos preparamos para os trabalhos de um novo ano académico, a economia portuguesa está à beira de um abismo que poderá arrastar-nos a todos para um tempo que - como nos anos 80 - não será "brincadeira"?

E, no entanto, olhando-vos por esta janela, tudo parece passar-se como se nada se passasse...

pelo reforço dos cuidados materno-infantis

Acabei de assinar uma petição pedindo aos líderes mundiais para reforçarem e não cortarem o financiamento de programas de apoio aos cuidados de saúde materno-infantis, para salvar milhões de mulheres e crianças de mortes desnecessárias, no encontro da ONU este mês.

Fi-lo na esperança de que sob esta capa não se escondam projectos de controlo da natalidade e promoção do aborto que a ONU, infelizmente, também tem apoiado.

Quem quiser, assine também - clicando aqui.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

uma boa nova em minúsculas

Governo "cai na real" e anula concurso do TGV Lisboa-Poceirão

Só falta agora cair na real também no troço Poceirão-Badajoz.
O problema seguinte são as indemnizações.

Perguntamos: havia necessidades? Não havia.
Havia, tudo o indica, cumplicidades.

carta aos cristãos

A cultura e os Valores identitários fundamentais do povo português enquadram-se no que habitualmente se designa como a civilização de matriz cristã. Na Europa e, muito particularmente, em Portugal esta realidade tem sofrido um ataque cerrado e tende a ficar tão menosprezada no discurso oficial, quanto arredada da acção governativa e da política em geral.

Perante o ambiente hostil, muitos cristãos se viram tentados a limitar a sua prática religiosa ao domínio da intimidade familiar ou comunitária, abstendo-se de afirmar e defender os seus valores no debate concreto das opções sociais e políticas do nosso país. O resultado está à vista de todos e não é animador. Num momento em que qualquer minoria activa consegue fazer avançar as suas causas, a enorme massa adormecida dos cristãos vai-se conformando com o mundo e assistindo em silêncio ao avanço sem oposição da “mentalidade mundana”, da “cultura de morte”.

Podem os cristãos tornar-se os últimos na generosidade e na entrega ao seu ideal? Não sentiremos todos uma ponta de vergonha quando vemos tantos pequenos grupos mobilizados na rua ou no ciber-espaço em defesa dos direitos do lince ibérico, dos ovos de águia Bonelli, dos ninhos de cegonha, dos touros, das águas bravas do rio Sabor, das gravuras de Foz Coa... e nós que, com Cristo, chamamos Pai a Deus, não somos capazes de sair do sofá para reconhecer como nossos irmãos os mais de 50.000 bebés já abortados “legalmente” pelo estado português com o dinheiro dos nossos impostos?

Há agnósticos e ateus que dedicam o seu tempo a afirmar direitos sem dúvida respeitáveis e nobres, e nós, cristãos, não nos damos sequer ao trabalho de afirmar o mais nobre e fundamental de todos esses - o direito à vida?

Como cristãos, sabemos que a dDignidade da Vida Humana não pode depender da idade do embrião, feto, criança ou adulto que se considere. E se tomamos Cristo como nosso Senhor – e Senhor da Vida - não podemos ficar calados diante dos senhores terrenos que nos vão impondo um modelo de sociedade onde a Vida humana é considerada descartável, onde há vidas de primeira e de segunda e onde o consumo e a dinâmica económica se sobrepõem aos Valores inegociáveis do cidadão-cristão.

Como verificámos nos últimos anos, o Presidente da República constitui uma instância democrática que poderia exigir dos políticos uma reflexão séria antes de dar certos e perigosos passos. Mas também pode, como infelizmente sucedeu, colaborar na destruição da família, deixando passar o aborto, o divórcio simplex, o casamento homossexual, o “apadrinhamento civil” ou a “educação sexual obrigatória (e ideologicamente sectária)” sem suscitar sequer a verificação de constitucionalidade.

Atento a isto, o movimento Portugal pro Vida decidiu assumir as suas responsabilidades lançando uma candidatura presidencial e, desta forma, reivindicando uma voz activa na defesa dos nossos Valores. Pela minha parte, aceitei dar a cara por uma candidatura de inconformismo e alternativa pro-Vida, a qual, porém, só será uma realidade se, em Liberdade e em consciência, nos ajudardes a reunir as 7.500 assinaturas necessárias. Bastará para tal imprimir e devolver preenchida a declaração de apoio acessível em http://portugalprovida.blogspot.com e http://luisbotelho2011.blogspot.com/.

Conto com a vossa Oração mas igualmente com a vossa Acção comunitária para, juntos, erguermos bem alto – também no terreno do debate cívico e político – o estandarte da Vida.

Saudações fraternas,

Luís Botelho Ribeiro

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

A primeira visita oficial de um Papa ao Reino Unido

por David Cameron*

Público 15.09.2010

O Cardeal Newman foi um dos maiores ingleses, não só do seu tempo, mas de todos os tempos. Como qualquer outro homem ou mulher de coragem e fé, acreditava apaixonadamente que devemos seguir a nossa consciência. Muitos, demasiados, morreram por essa mesma causa. No Reino Unido, entre mártires, contam-se tanto protestantes como católicos, como Thomas More, cujo julgamento teve lugar no Westminster Hall, onde o Papa fará um discurso para a sociedade civil.

No final desta histórica visita ao Reino Unido, o Papa Bento XVI vai beatificar o Cardeal numa missa celebrada no Birmingham Park, onde o Cardeal costumava passar o seu tempo livre no tempo em que era um simples padre numa paróquia dessa grande cidade industrial. Será o ponto alto da primeira visita oficial de um Papa ao Reino Unido.
O uso da palavra histórica para descrever a visita pode facilmente ser visto como um lugar-comum. Contudo, neste caso o seu uso justifica-se plenamente. É por isso que canais de televisão de todo o mundo vão acompanhar todos os momentos dos quatro dias que Sua Santidade vai passar no Reino Unido.
Como Primeiro-Ministro Britânico, fico feliz pelo convite que os meus antecessores endereçaram ao Papa para visitar o meu país, e pelo facto de ele ter aceite tanto o convite do Governo, como o que recebeu de Sua Majestade, a Rainha. O Papa Bento XVI visita-nos na condição de Chefe de Estado e de líder de uma igreja com mais de seis milhões de fiéis no Reino Unido e quase 1200 milhões em todo o mundo.
Como outras fés, a Igreja Católica promove uma mensagem de paz e justiça, e trabalhamos em conjunto na prossecução dessas causas.

Apesar dos tempos difíceis que vivemos, garantimos verbas para a ajuda ao desenvolvimento internacional. A diminuição da pobreza é um dos grandes desafios do mundo actual. As condições assustadoras em que tanta gente vive actualmente, lado a lado com doenças e miséria, são uma afronta moral para todos nós que vivemos confortavelmente em países ricos.
A Igreja Católica e as suas agências humanitárias estão na linha de frente na luta contra a pobreza no mundo. Trabalhamos com essas agências – através de organizações como o CAFOD (1), o SCIAF (2), o Trocaire (3) e a Caritas (4) – em África, na Ásia e na América Latina. Na África Subsariana, por exemplo, agências católicas e igrejas locais são as responsáveis por, aproximadamente, um quarto de toda a educação primária e dos serviços de saúde disponíveis, e ainda por serviços de apoio a portadores do vírus da Sida.
A Santa Sé é um parceiro na prossecução dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio das Nações Unidas, que serão de novo discutidos, na próxima semana, em Nova Iorque e onde o Reino Unido estará representado pelo Vice Primeiro-Ministro, Nick Clegg. Da nossa parte, estamos inteiramente comprometidos com as metas da ONU de gastar 0,7% do Rendimento Nacional Bruto até 2013 em ajuda ao desenvolvimento internacional. E queremos garantir que o dinheiro chega àqueles que mais necessitam. O desenvolvimento económico sustentável está intimamente ligado à estabilidade política e segurança. Um mundo em que existe uma grande diferença entre os ricos e os pobres é um mundo mais perigoso e menos seguro para todos nós.
A Igreja Católica é também um parceiro importante na luta contra as alterações climáticas. Uma vez mais, serão os pobres que mais sofrerão se não agirmos para controlar o aquecimento global. Um acordo internacional para a redução das emissões de dióxido de carbono, por mais difícil que seja, é necessário mas não suficiente. Precisamos de desenvolver um novo paradigma de crescimento económico, definindo-o e procurando-o de forma a respeitar e preservar o meio ambiente.
O novo Governo Britânico acredita fortemente que estas decisões devem ser tomadas a nível local, e em envolver o maior número possível de pessoas e organizações no trabalho e na conquista do bem-estar das comunidades. Um dos grandes filósofos conservadores do século XVIII, Edmund Burke, apelidou estes sectores da sociedade de “pequenos pelotões”, argumentando que as responsabilidades deveriam ser distribuídas entres eles. Chamo a isto Grande Sociedade, na qual todos estamos juntos e trabalhamos em conjunto; uma sociedade mais responsável, onde exercemos as nossas responsabilidades em conjunto, com as nossas famílias e a nossa comunidade. Uma sociedade onde não reivindicamos apenas direitos, mas na qual assumimos também responsabilidades. O ensino social católico fez algo parecido durante mais de um século e organizações católicas trabalham lado a lado com outros grupos religiosos nas áreas de educação e bem-estar para fazer do nosso país um local mais harmonioso e solidário. Evidentemente, o Estado tem o seu papel na promoção do bem-estar individual, mas este trabalho deve complementar o que outros já fazem, sem o subverter.
Têm sido feitos vários comentários exagerados de que o Papa Bento XVI visitaria esta semana um país maioritariamente laico. Não concordo com esta afirmação e há muitas evidências em estudos e na participação em serviços religiosos que a contradizem. De qualquer forma, acho que estes comentários falham o alvo. A visita papal deve ser recebida não apenas por britânicos católicos ou pessoas de fé, mas por todos aqueles que acreditam que os grupos religiosos contribuem para a nossa sociedade e que compreendem que, para muitos, a fé é uma dádiva que devemos estimar, não um problema.
Podemos nem sempre concordar com a Santa Sé. Mas tal não nos pode impedir de reconhecer que a sua mensagem nos desafia a procurar respostas para as grandes questões da nossa sociedade e sobre como nos tratamos um aos outros e a nós próprios.
O Cardeal Newmann disse um dia que um pequeno acto, seja ele feito por alguém que auxilia um doente ou um necessitado, ou por alguém que perdoa um inimigo, demonstra uma fé maior e mais verdadeira do que poderia alguma vez alguém demonstrar através de palavras ou do seu conhecimento da Sagrada Escritura.
O Cardeal Newman é recordado em Birmingham pelo seu carinho pelo seu povo. Durante um surto de cólera na cidade, trabalhou incessantemente para ajudar pobres e doentes. Quando ele próprio morreu, os pobres vieram para as ruas em procissão. Na sua mortalha podia ler-se o seu lema: “Heart speaks to heart”. Não surpreende, por isso, que este seja o tema desta Visita Papal. Espero que se faça sentir nas entusiásticas boas-vindas ao Papa Bento XVI no Reino Unido, e que permaneça no sentimento colectivo quando Sua Santidade regressar a Roma.

*Primeiro-Ministro do Reino Unido**

** Qualquer semelhança com o discurso do primeiro-ministro de Portugal será mera coincidência


1) CAFOD é a agência oficial da Igreja Católica para Assistência em Inglaterra e no País de Gales
2) SCIAF é a Fundo Internacional de Assistência da Igreja Católica na Escócia
3) Trocaire é a agência oficial de desenvolvimento internacional da Igreja Católica na Irlanda
4) Caritas é uma confederação de 162 organizações humanitárias da Igreja Católica que actuam em mais de duzentos países – entre eles Portugal


sexta-feira, 3 de setembro de 2010

PS mantém agenda ILGA

In DN online
«Proposta do Governo simplifica processos de reconhecimento de mudanças de género. E não implica cirurgia genital. O Governo aprovou ontem uma proposta de lei (a enviar ao Parlamento) que simplifica os procedimentos de mudança de sexo e do seu reconhecimento nos documentos de identificação.»


Num dia, o governo inaugura creches e diz governar para as famílias... no dia seguinte aprova mais uma "Lei fracturante" - a mudança de sexo (dito género) - e governa para os radicais ILGA.

A nova «porta para a modernidade» segundo Sócrates, segue agora para o parlamento a ver se as "ondas de choque" do costume distraem os portugueses da crise. Aprovada aí, a "cooperação estratégica" do Sr. Presidente da República fará o resto, para que a questão não «distraia os portugueses do essencial».

Já era tempo de o povo português exigir do seu governo e do presidente Cavaco Silva:
- Afinal o que é o essencial? A agenda do lóbi Gay?

Sócrates quer mais crianças???

A propósito da inauguração de uma creche, que se saúda, não podiam ser mais enganadoras as declarações do primeiro-ministro que liberalizou o aborto, banalizou o divórcio, reconheceu as "famílias" homossexuais (por natureza estéreis), e apadrinhou recentemente a adopção de crianças por parelhas homossexuais.

José Sócrates diz que Quer incentivar a natalidade
... mas foi sob o seu governo que pela primeira vez tivemos menos de 100.000 nascimentos ano e o número de óbitos ultrapassou o de nascimentos

José Sócrates diz que quer um «Estado Social moderno»
... mas o seu ataque permanente à Família e à dignidade da Vida dá um contributo decisivo para o agravamento do Inverno Demográfico que põe em causa, precisamente, o Estado Social

José Sócrates e o PS dizem querer criar condições para que «as jovens famílias tenham os filhos que desejam ter»
... mas sabem que, além da crise económica e de valores, mais do que a falta de creches o que desmotiva a fecundidade das jovens famílias portuguesas é a insegurança no emprego e nas ruas, agravada pela cobertura da política a pedófilos com imunidade parlamentar e direito(?) a indemnização do Estado

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Papa condecora Cavaco e Sócrates

«Papa condecora Cavaco e Sócrates já depois de promulgado o casamento gay», in Expresso 28.08.2010


«Bento XVI realça a "fé católica" de Cavaco Silva e o "empenho em exercer o cargo de Presidente".»

«O primeiro-ministro, José Sócrates também foi agraciado [... com as] insígnias da Ordem de São Gregório geralmente atribuídas a 'laicos beneméritos" da Igreja Católica.»

in Correio da Manhã, 28.08.2010


Providencialmente, o Expresso acrescenta que «a troca de condecorações entre Portugal e o Vaticano foi acordada entre o Ministério dos Negócios Estrangeiros e a Secretaria de Estado do Vaticano durante a preparação da visita papal ao País.» Assim, ficamos a saber que estas condecorações são meras trocas de galhardetes diplomáticos, e não expressam um verdadeiro reconhecimento pelo bem feito à Igreja. São como que uma festa oferecida ao "filho pródigo" não quando este volta a casa mas enquanto ainda anda por lá «vivendo dissolutamente» (Lc 15).

A atribuição a José Sócrates, neste contexto, de uma condecoração normalmente destinada a "leigos beneméritos" da Igreja não parece nem mais nem menos bizarra do que a agraciação de Barack Obama com o prémio Nobel da Paz... com a diferença de que, determinada pela Igreja, dispomos de uma categoria aonde enquadrar as razões de uma decisão na aparência tão bizarra: a dos Mistérios da Fé.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

demissão do PGR?

O Portugal político e mediático parece ter descoberto recentemente que, com o arquivamento do caso Freeport quanto ao envolvimento do primeiro-ministro, talvez o Sr. Procurador-Geral da República (PGR) não tenha mais condições para se manter no cargo.

O PPV manifestou já em 11 de Fevereiro a sua quebra de confiança no titular deste órgão, institucionalmente apoiado no Presidente da República e no Governo. Face Oculta, Freeport, Universidade Independente: são apenas três casos que passando pelo Ministério Público com pouca Honra, traziam em rodapé um elemento comum: José Sócrates. Infelizmente para a democracia portuguesa, há muito que, em nosso entender e no de milhões de portugueses, o Sr. Procurador desmereceu da confiança nele depositada.

sábado, 24 de julho de 2010

pluralismo informativo e democracia

Ex.mº Senhor Presidente da Comissão Nacional de Eleições,

Pelo PPV, quero acusar e agradecer a recepção da V/ comunicação com ref. CNE/SAIDA/04494 de 20.07 e o posterior telefonema de alerta para a mesma. Encontro-me em Benguela - Angola até meados de Agosto e, por isso mesmo, com algumas limitações na consulta da documentação pedida, respeitante ao «programa de campanha» e plano de comunicação com a imprensa. Mesmo assim, responderei ao pedido, uma vez que tudo foi sendo publicado no nosso sítio/blogue e encontra-se disponível para consulta pelos vossos serviços, interessados, ao que percebi, em averiguar a correcta aplicação da Lei que exige «igualdade de tratamento» das diferentes candidaturas. Ainda assim, tentarei nos próximos dias reunir e enviar-lhes alguma da informação pedida.

Não obstante, gostaria de reiterar aqui a nossa posição sobre o ambiente informativo na Lei e "no terreno":

1. A igualdade de tratamento deve ser uma preocupação permanente da Democracia, e não estar confinada aos períodos de campanha eleitoral. Este princípio não colide de modo nenhum com os critérios de interesse jornalístico, em nosso entender. A Lei deve estabelecer um tratamento mínimo ao longo do ano e não sujeitar os jornalistas a "inventar iniciativas" quando os partidos as não tomam, ou não tenham o mínimo "interesse público".
2. Durante a pré-campanha eleitoral, tomámos diversas iniciativas de que sempre informámos previamente toda a comunicação social* - e não obtiveram qualquer cobertura noticiosa televisiva - com destaque para uma jornada Braga-Lisboa em bicicleta, ao longo de 6 dias do mês de Agosto. E até a grande aposta da SIC «Gato Fedorento esmiuça os sufrágios», com um escopo claramente político, nos discriminou, não agradecendo sequer o seguinte soneto que lhes remeti:

a velha politica portuguesa esmiuçada... já fede
fedia o analista português,
mormente em se tratando de política,
e alguém teve visão apocalíptica:
"mandou-lhe" à pinha c'um gato maltês

... ou não. Mas fedorento era... eram três
... ou quatro duma raça analítica
... ou esmiúcica, de linha jesuítica
... ou laica, e na idade dos porquês.

O certo é que chamaram à chacota
A nata da Maçada, um presidente...
(Mau grado, enfim, os ares já de cota)

A pontos que «igualdade (de) tratamento»
Cá nesta democrácia defunta...
É ser chamado aos «gato fedorento»!

Em rigor, porém, a falta de um agradecimento não chegaria a ser descriminação - é "apenas" falta de educação.


3. Publicámos em 7 de Julho no nosso blogue** uma síntese da nossa posição em relação ao jornalismo televisivo. Aí expressamos a nossa incompreensão perante a diferença de tratamento em relação a outros partidos recentemente criados... mas em Lisboa. E manifestámos também a nossa estranheza pela não transmissão de uma reportagem efectivamente gravada pela RTP no dia 22 de Abril no Parlamento. O assunto era tão polémico que a relatora da comissão
que o analisou, a deputada Helena Terra do PS, no seu relatório sobre nós escreveu que acusámos, afrontámos e ofendemos o Parlamento. E mesmo assim - ou talvez por causa disso - a televisão pública que gravou a peça entendeu afinal não a transmitir. Não convinha...

4. Durante a campanha eleitoral, a nossa maior queixa visa precisamente uma decisão - em nosso entender - injusta da CNE. No dia 16 de Setembro a CNE impediu a transmissão do primeiro tempo de antena do PPV na TVI por alegadamente o termos entregue naquela estação umas 22 horas antes de ir para o ar, e não exactamente as 24horas que previa o "regulamento". Esta atitude da CNE, que não esqueceremos, mereceu e merece ainda o nosso mais veemente protesto. Escudando-se numa interpretação literal de um regulamento cujo espírito é exactamente o de procurar garantir que as diferentes candidaturas podem emitir a sua mensagem política nas melhores condições, e estando garantido que a TVI tinha todas as condições e mais algumas para mandar para o ar o referido "tempo de antena" do PPV, a sua proibição por parte da CNE minou de forma muito grave a nossa confiança na isenção desta Comissão. Também manifestámos a nossa discordância com o critério seguido pela CNE na escolha dos tempos a cortar quando vimos recusada a nossa lista em Lisboa. E mantemos.

5. Além disso, os portugueses não compreendem que os «tempos de antena» televisivos tenham passado para o período de "antes do telejornal" com a anuência da C.N.E. Esta comissão investe fortemente no apelo ao voto, com anúncios em autocarros, no metro, em jornais, revistas e televisões mas depois não zela tão diligentemente como podia, para que os portugueses, que supostamente quer que vão votar, sejam pelos partidos convenientemente informados das respectivas propostas... É o que se depreende de ter aceite que os tempos com manifesto conteúdo político sejam "atirados" para um horário com menor audiência, depois de nos primeiros anos da democracia, os portugueses se terem habituado a ver os tempos de antena, ao fim do jantar após o "telejornal".
6. Conforme tem sido amplamente noticiado, o chamado caso «PT / TVI» encerra talvez a maior e mais bem-sucedida operação organizada de manipulação da informação no "Portugal dito democrático". Com o afastamento consumado de Manuela Moura Guedes do «Jornal de Sexta» e de José Eduardo Moniz das funções de Direcção até então desempenhadas, a sanidade do ambiente televisivo em que decorreram as eleições legislativas ficou, no nosso entender, gravemente ferida. Perante uma manipulação de uma tal dimensão, parece-nos que resultará completamente absurdo um relatório com minudências sobre os segundos consagrados ao partido A ou B, mas que acabe por deixar em claro, para memória futura, uma operação montada por homens de mão do Secretário-Geral do Partido Socialista, que resultou na mudança de linha editorial da estação televisiva líder de audiência, particularmente do seu «Jornal de Sexta». Prove-se ou não a existência de ordem directa de José Sócrates, qualquer dúvida ficará desvanecida pela simples enunciação do clássico «quid prodest?»

7. A partir deste momento, adicionaremos o endereço cne@cne.pt (ou outro que entretanto nos indicarem) à nossa lista de contactos de imprensa garantindo assim que qualquer dos nossos comunicados e informação será convenientemente recebido no vosso Observatório do Pluralismo Informativo ao mesmo tempo que nos jornais, rádios, blogues e televisões do país. Assim podereis fazer o vosso trabalho e nós o nosso, o qual, face às naturais limitações organizativas, não contempla por ora a elaboração e execução de um «plano de campanha» nem, infelizmente, um registo exaustivo das acções e contactos estabelecidos.

Atentamente,
Luís Botelho Ribeiro

* anexamos lista dos nossos contactos email junto da imprensa.
** cf. http://portugalprovida.blogspot.com/2009/07/as-televisoes.html

Assunto Eleição da Assembleia da República de 27 de Setembro de 2009
A fim de permitir a apreciação do tratamento jornalístico conferido às candidaturas no
âmbito da eleição em referência, solicito e agradeço a V. Ex.a que, com a brevidade
possível, seja enviado a esta Comissão o programa de campanha e das acções
realizadas por esse partido, com referência ao período de campanha eleitoral (de 13 a
25 de Setembro de 2009), bem como a indicação daquelas que foram comunicadas aos
órgãos de comunicação social e a identificação destes.


nota: teor da posição do PPV actualizado a 26.07.2010

segunda-feira, 19 de julho de 2010

contra a obrigatoriedade da Educação Sexual


Mais uma vez a sociedade civil se manifesta contra a imposição da E.S. nas escolas segundo o modelo dos "profetas" do movimento internacionalista a favor do aborto, eutanásia e eugenia.

Assim, recomendamos a todos os nossos amigos - se ainda o não fizeram - a assinatura da nova petição a favor da liberdade educativa, a favor dos Direitos das Famílias, clicando aqui.

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Vale a pena ler o artigo de opinião do Prof. João César das Neves, sobre o mesmo assunto (clicar aqui).

domingo, 18 de julho de 2010

direita + esquerda = pro-Vida

Um comentário que li no blogue «do Portugal Profundo» dizia que a candidatura do Professor Botelho Ribeiro (BR) é de direita! Eu respondi que isso não é verdade. É uma candidatura que não é propriedade da direita! BR irá obter muitos votos de pessoas com ideais de esquerda, mas que não partilham de princípios que defendem a morte (o aborto) e a confusão sexual, com alteração das leis naturais e a ameaça da continuidade da espécie no nosso País (ver "Inverno Demográfico").
Pessoas como eu, que continuam a acreditar que a defesa da família passa pela defesa dos direitos básicos (pão, saúde, habitação e educação), não sabiam em quem votar, porque não queriam votar em Cavaco e também não podiam votar naqueles que se apoiam no "socialismo" de Sócrates. Agora podemos votar em alguém que terá apoio de todos os que se sentem inclinados para um estado verdadeiramente solidário, mas que acreditam na doutrina social da Igreja e sabem que têm do seu lado a força da razão.
Seguramente que Botelho Ribeiro não me desmentirá.

Carlos Sousa

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Cristiano Ronaldo pai

Muita polémica tem envolvido o caso do filho de Cristiano Ronaldo. Afirmando embora que a vida é sempre uma boa notícia e que estas questões são no essencial do foro privado das famílias, o PPV não pode deixar de manifestar a sua apreensão pelo facto de, segundo a versão noticiada, esta criança estar "condenada" a crescer sem acesso à sua verdadeira mãe, quem quer que ela seja.

Neste "admirável(?) mundo novo", o dinheiro e a riqueza - bem ou mal distribuída - não pode tornar-se o meio para nos furtarmos às obrigações mais elementares da solidariedade humana e familiar. Havendo esse risco, como o caso presente parece ilustrar, é nosso dever reafirmar "urbi et orbi" aquilo em que creditamos residir um pilar essencial da dignidade e direitos da criança:

«o direito à sua mãe e ao seu pai».

Lisboa...

Para certos grupos, em Lisboa, o que quer que nasça a norte não existe.
Depois surpreendem-se com a multidão às portas do castelo...

Desta feita, certos grupos e "destacadas personalidades" pro-vida, desenganados da candidatura da candidatura que todos queríamos, entretêm-se a lançar nomes de barões assinalados... lisbonenses, obviamente... Ele é Ribeiro e Castro, ele é Santana Lopes, ele é... D. Sebastião!

O movimento da "província" não conta, não existe, não se apoia.
Mas falam de «unidade».
Qual unidade?...

terça-feira, 6 de julho de 2010

uma candidatura pro-Vida nas presidenciais


Alguns ainda pensam que a Família não é um tema nobre de discussão política... e só falam de défices, orçamentos, índices e "ratings".

Alguns ainda acham que a Vida Humana, da concepção à morte natural, só interessa à política... se convenientemente "arrumada" em categorias etárias: em que umas podem viver e as outras podem descartar-se.

Alguns ainda teimam que «este país não é para os novos»... e empurram muitos jovens portugueses para a emigração, para uma "família adiada" com bolsas, subsídios, recibos verdes e...
desemprego qualificado.


Neste difícil momento histórico, o movimento Portugal pro Vida (PPV) nasceu no norte e tem vindo a conquistar a simpatia de cada vez mais portugueses, que já não confiam na "versão oficial" dos políticos instalados. O PPV, pelo contrário, tem convidado os portugueses a considerar à luz dos Valores da Vida e da Família as verdadeiras causas dos nossos maiores problemas colectivos:

- O inverno demográfico tem vindo a tornar-se um factor determinante da crise instalada: tem de ser encarado e superado com políticas de promoção da Família, não da sua degradação;

- Com o aumento dos dependentes de prestações sociais, a população activa tem cada vez mais dificuldade em sustentar a "Segurança Social": as famílias assumem-se como a verdadeira "Segurança Social" perante o crescente flagelo do desemprego;

- A liberalização do aborto, a degradação do casamento(divórcio unilateral, casamento homossexual) e a deseducação sexual obrigatória nas escolas - são alguns exemplos de
políticas experimentais de reengenharia social, fracturantes e, de certo modo, terroristas, impostas por dirigentes irresponsáveis, indiferentes ao agravamento da situação social;

- O despesismo governamental e a alta-corrupção do Estado continuam a ser pagos com o empobrecimento das famílias;

- Uma visão centralista do Estado e da Sociedade portuguesa continua a drenar as energias demográficas e criativas do interior do país, comprometendo o desenvolvimento das regiões onde ainda há condições para uma maior «qualidade de vida»,
enfraquecendo a Sociedade Civil;

- Uma visão complexada da história portuguesa continua a dificultar as vias de cooperação social e económica com o mundo da lusofonia;


Como é sabido, nos últimos meses, o PPV promoveu uma série de reflexões e consultas tendentes a garantir a presença de uma voz pro-Vida e pro-Família no debate político que se avizinha, com a campanha para a Presidência da República. Porquê?

  1. Porque acreditamos em Portugal
  2. Porque acreditamos na Família
  3. Porque acreditamos nos portugueses

Perante o não avanço de qualquer das personalidades escolhidas pelo "povo pro Vida" em consulta aberta no nosso blogue oficial, a direcção nacional do PPV, em reunião de 29 de Junho, decidiu avançar com uma campanha nacional tendo em vista a candidatura do seu responsável-geral, o Prof. Luís Botelho Ribeiro.

Assim, vimos por este meio convidar todos os cidadãos de boa vontade a que, identificando-se com os nossos Valores, nos ajudem a reunir o mais rapidamente possível as assinaturas necessárias para o efeito, imprimindo e preenchendo a proposta de candidatura. Em cada folha podem inscrever-se até três proponentes da candidatura, cidadãos devidamente recenseados. Pretendemos, deste modo, reduzir gastos e o consumo de papel. Os campos a sombreado devem ser preenchidos pelo próprio punho de cada proponente, podendo os restantes ser preenchidos pela pessoa angariadora.


A seu tempo será apresentado o programa completo da candidatura. Em resumo, eis os principais objectivos da campanha presidencial pro-Vida LuisBotelho2011:

  1. Representar o pensamento e propostas políticas da Doutrina Social da Igreja no debate dos caminhos de futuro para Portugal que estas eleições proporcionam

  2. Defender uma interpretação constitucional plenamente conforme aos sentimentos, valores e anseios mais profundos dos portugueses: dignidade, solidariedade, liberdade.

  3. Dar a todos os que defendem na teoria e na prática os Valores da Vida e da Família uma possibilidade de voto de acordo com a sua consciência

  4. Questionar o modelo de desenvolvimento do nosso país, propondo um sistema mais inclusivo para as novas gerações, para todas as regiões, para as famílias que querem ter filhos mas vêem no Estado mais um obstáculo que um amigo


Para despertar consciências adormecidas,

para conseguir tempo de antena para os nossos Valores e ideias... .. a sua colaboração é importante.

Por favor, imprima duas, cinco ou dez folhas - as que quiser.
Depois de as dar a assinar a familiares, amigos ou colegas, que comunguem desta Causa, por favor envie-nos por correio para a morada no respectivo rodapé.

a Causa da Vida agradece... .. e Portugal engrandece.