quinta-feira, 11 de março de 2010

petição sobre Orçamento de Estado pro Vida

A todos os mais de mil cidadãos e cidadãs que assinaram esta petição (defendendo o fim do pagamento do aborto múltiplo pelo S.N.S.), o nosso muito obrigado. A posição do PPV é conhecida - somos igualmente contra o 1º aborto. Mas deparando-se-nos a oportunidade de reduzir o âmbito da actual lei, apoiados em declarações de directores de serviços de obstetrícia e no relativo consenso da opinião pública no sentido de não se continuar a promover a total irresponsabilidade.

O processo de aprovação do Orçamento para 2010 está muito atrasado e entretanto surgiu também a necessidade de discussão do Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC). Neste momento, já demos conhecimento desta proposta de medida orçamental (com impacto positivo na Vida, mas também no défice) ao Governo, aos diferentes Grupos Parlamentares, ao Sr. Presidente da A.R. e ao Sr. Presidente da República.

Contamos com todos vós para promover junto da sociedade a anuência com esta medida. Pela nossa parte, a Direcção do PPV continuará a insistir na defesa desta e de outras propostas com impacto positivo nas famílias portuguesas, presentemente tão atingidas pelo desemprego e dificuldades económicas de toda a ordem.

E não nos cansaremos de demonstrar o carácter socialmente suicida de variadas medidas legislativas contra a estabilidade da Família, aprovadas por este governo e pela Assembleia da República, ignorando que tem sido a Família a grande e verdadeira reserva de "segurança social" que tem impedido que a crise económica e social no nosso país atinja níveis ainda mais graves.

Atacar a Família, facilitando o divórcio, degradando o casamento ou liberalizando o aborto, não tem outro efeito a prazo senão o de desproteger os cidadãos mais débeis, particularmente a mulher, diante das incertezas da situação económica.

Da mesma forma, pagar abortos repetidos, significa aprofundar o inverno demográfico que já hoje atravessamos e destruir o nosso futuro como Povo.

O PPV defende, ao contrário, uma política orçamental que reconheça o esforço das famílias, das mães que querem ter os seus filhos e que hoje asseguram com sacrifício próprio o futuro de Portugal.